Nada ao Acaso

2004-11-26

...

"Quero que saibas que à tua volta
encontrarás sempre o amor
e que, sempre que o desejares, terás o poder
de transformar o mundo
através de tudo aquilo que aprendestes."

Um
Richard Bach

2004-11-25

my immortal .....

I'm so tired of being here
suppressed by all of my childish fears
and if you have to leave
I wish that you would just leave
because your presence still lingers here
and it won't leave me alone

these wounds won't seem to heal
this pain is just too real
there's just too much that time cannot erase

when you cried i'd wipe away all of your tears
when you'd scream i'd fight away all of your fears
and i've held your hand through all of these years
but you still have all of me

you used to captivate me
by your resonating light
but now i'm bound by the life you left behind
your face it haunts my once pleasant dreams
your voice it chased away all the sanity in me

these wounds won't seem to heal
this pain is just too real
there's just too much that time cannot erase

when you cried i'd wipe away all of your tears
when you'd scream i'd fight away all of your fears
and i've held your hand through all of these years
but you still have all of me

i've tried so hard to tell myself that you're gone
and though you're still with me
i've been alone all along

evanescence

2004-11-24

Uma sugestãozita .....



Passem por lá ... vai estar aberto ao público até o dia 8 de Janeiro ...

LOCALIZAÇÃO:
Instituto Superior Técnico
Edifício de Pós-Graduação - piso 01
Av Rovisco Pais
1049-001 Lisboa


e para terem uma ideia do que vão encontrar façam uma visitinha ao meu amigo : http://paulomaia.fotopages.com/

2004-11-23

Pôr-do-Sol .... Guincho


2004-11-20

Estados de alma …

Num turbilhão de sentimentos contraditórios … velejo pelas marés da vida
Numa semana onde tudo aconteceu … desde sentir que o meu caminho … afinal era mais curto … até pôr em dúvida os meus sentimentos … tudo se passou num corrupio de ondas em sobressalto …
Agora mais calma … consigo sentir a areia entre os dedos dos meus pés … ouvir as ondas de veludo beberem a espuma leve e branca que me beija …
Sentir o sol penetrar-me na alma … e sonhar … sonhar …
Sonhar com os milhares de caminhos que percorrerei … com os montes e montanhas que tenho de subir … com os cardos que se cruzaram neste passadiço … e com as flores .. belas e amigas que ajudaram avistar o mais belo percurso …

2004-11-17

Guimarães ...


2004-11-11

As rosas do papi ...




Com terra da boa, àgua e carinho qb lá florescem lindas coloridas ... não há alma que passe lá em casa que não as veja, sinta e cheire... com direito a visita guiada ... pelo especialista :)

2004-11-09

28 primaveras ..... :)




e que 28 lindas primaveras .... :)

2004-11-08

The meaning of live ....

Nesta altura do ano ponho-me a pensar “the meaning of live”, acho que só vão entender amanhã o porquê de ser por esta altura do ano.
Há quem pense por volta do ano novo uns minutos antes de emborcar para esquecer, eu , penso agora … de facto ando introspectiva, os colegas e amigos já se queixam da falta da tagarela … Este ano acho que exagerei, mas prefiro guardar para mim os meus pensamentos tolos … será que cresci ? ou é apenas uma fase ? para o ano tenho concerteza a resposta …
Deixo-vos um texto do Nuno Markl, que me parece atravessar uma fase destas …
Nuno Markl "O homem que mordeu o cão"
Em conversa com o irmão mais novo de um amigo, cheguei a uma triste conclusão. A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? " , perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo?
A própria música: " Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além... " era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.
O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super-Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual .
E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul.Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos.Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.
Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos.
Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e a fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído.
Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus" , que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho (muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso.Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?E ainda nos chamavam geração "rasca"...
Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim.Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca a ver se a namorada estava grávida, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro.Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de prenda de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.Antes, só havia um cromo por turma.
Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.
Hoje, se um puto é normal, ou seja, não tem óculos, nem aparelho nos dentes, as miúdas andam atrás dele, anda de bicicleta e fica na rua até às dez da noite, os outros são proibidos de se dar com ele...

2004-11-01

A mensagem

Percorremos caminhos, cruzamos as nossas vidas por centenas de outros seres tão diferentes e ao mesmo tempo tão semelhantes … e falamos e conversamos incessantemente, oferecemos um pouco de nós em cada palavra que nos saí pela boca … umas carinhosas, outras neutras e outras até mesmo de raiva e exaltação.
E não damos conta da quantidade de mensagens escondidas.
Ouvimos as palavras que os outros nos dirigem …e estes não se dão conta da mensagem que nos estão a transmitir, daquela … da verdadeira … da que nos fazia falta ouvir, para seguir o nosso caminho.
A maior parte das vezes esta tão desejada mensagem vem sob a forma de pergunta … aquela que hesitamos responder, aquela que nos soa dentro da mente nas horas seguintes, aquela que a voz tremeu e logo de seguida um sorriso envergonhado ou uma gargalhada para camuflar o sentimento de atrapalhação
E a mensagem voa de boca em boca … até que realmente a ouçamos … até que a voz trema em respondê-la … até que se solte o sorriso ou a gargalhada …


 
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